Cem poemas de amor

O início eu ainda lembro
Foi quando nos amamos pela primeira vez
E ao acordar no meio da noite e te olhar
Uma emoção tão imensa eu senti
Que resolvi no papel retratar o momento

Foi ai que no meu peito desabrochou a primeira poesia
Que eu necessitei escrever inspirado na tua imagem
Ali deitado tão suavemente depois de me levar até as estrelas
E de me fazer a mais feliz das mortais
De por um momento eu me sentir imortal

Dali em diante não cabia no peito
O sentimento que eu por ti nutria
E fui distribuindo os fragmentos
Em poemas feitos para traduzir em versos
A imensidão do meu amor

Hoje eu a ti os oferto meu querido
Neles encontrarás em cada linha
As pérolas mais doces que eu criei
Do artesanato mais precioso que já fiz
Os cem poemas de amor que a ti dediquei

Glórinha Anchieta – GG Madrugada de inverno 29/06/2008

Borboletas

Borboletas
Tão lindas
Tão leves
Tão belas
De tão lindas cores
A bailarem entre as flores
Pousarem tão levinhas
Enfeitarem meu jardim

Tem tempo que somem
Na metamorfose da vida
Mas sempre outras voltam
A bailarem tão prosas
Pertinho de mim

Vêm cá borboletas
Não foges de mim
Pousem nos meus cabelos
Enfeita-os para mim
De presente eu lhes dou
Um verso bem doce
Que fale do quanto encantam
As suas presenças
Aqui no meu jardim

Glórinha Anchieta – GG
Madrugada de inverno
29/06/2008 Deleite da vida
Ah, esse céu, esse mar, essa lua!Essa natureza tão linda,
dos campos verdejantes a me encantar.

São tantas as flores e cores,
como é gostoso ouvir o cantar dos pássaros,
é impossível eu não me apaixonar.
Não, não tem como,
impedir minha alma de sonhar,
se essa beleza, que eu vejo, faz-me acreditar que ainda haverá tempo,
de viver todos os planos que levo no peito e nos meus pensamentos.
Meus olhos são viajantes,
vivem a percorrer todos os detalhes do caminho, eles nunca cansam de contemplar a volta,
vivem descobrindo sempre novos encantos.

Fazendo laços com o meu coração,
nessa vontade de mais e mais descobrir
as muitas formas de o mundo avistar...
Por isso, não há nada que me impeça de voar, assim deslumbrada na vida,
a deleitar-me nos frascos dessa essência
que eu vejo em tudo;
ora no céu, ora no mar, ora na terra, ora nos olhos de você que passa...
Glórinha Anchieta – GG29/06/2008 Marilha

O mar tão imenso.
Eu uma de suas ilhas.
Querendo viver a vida sempre a brincar de namorar,
com você meu mar...

Eu, uma de suas ilhas querendo ser única na sua imensidão.
Para me entregar nas águas da tua paixão.
E ser o seu querer, a sua beira, a sua ilha.
Eu, ilha perdida nas suas ondas, mais encontrada no seu amor.
Eu, vivendo a vida maravilhada a admirar o infinito do meu mar.
Você mar, a regar sua ilha nas ondas do seu amor.

E a vida vivida na doce brincadeira das suas ondas,
chegando cada vez mais nesta sua ilha...
Ilha única.
Ilha só sua.

É! Às vezes me sinto assim como uma ilha.
Distante no horizonte, perdida nesse imenso amor.
E, em muitos momentos te vejo como o mar:
Lindo, infinito e desconhecido.

O mar tão infinito a se perder no azul do céu.
O meu amor tão infinito a se perder no doce encanto de te amar
Sempre e pra sempre.



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Vivendo de Rimas


Para não ficar tão sozinha
eu apeguei-me então as rimas e a uma escrita fina
Comecei a escrever versos
que diretos do coração
vão se encontrar na poesia.

Falo de amor e paixão,
da paz, das noites tão lindas.
Enalteço a natureza, onde há tanta beleza.
Tudo que escrevo se resume na luz de tudo que vejo.

Assim sigo dia a dia. . .
A cada passo da vida me acompanhando a poesia.
Para mostrar que a vida é belaquando se escreve poesia,
quando se vive de rima.

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